top of page

Migalhas de amor

  • Foto do escritor: Cristã no século 21
    Cristã no século 21
  • 3 de mai. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 14 de out. de 2020

Viver de migalhas de amor não é justo com o coração de ninguém.

Ser meio amada, receber meio carinho, receber meia atenção, receber meio zelo. Principalmente quando você é uma pessoa de inteiros, uma pessoa que se doa, que ama e que se importa de verdade.

É impossível nadar no raso. É frustrante e definitivamente não vale a pena tentar se encaixar em meios amores.

Do que adianta aceitar alguém que diz que te ama com palavras, mas não com atitudes; que diz que se importa, mas não te coloca como prioridade; que diz que você é a única na vida dele, mas nas redes sociais não é o que acontece; faz promessas de amor, mas nem sequer faz questão te ver; pede desculpas, mas não muda?

Quem é meio, jamais sabe ser ou ter alguém inteiro, muito menos compreender ou melhor, querer compreender aquele que quer sair do raso e mergulhar.

Se quer mergulhar e nesse relacionamento você não consegue, então mergulhe no seu amor próprio e pare de aceitar migalhas.

Te digo como uma pessoa que já viveu um “amor” de migalhas, não muda nem com o passar do tempo, na realidade apenas vai ficando mais nítido.

Eu aceitei coisas demais desse relacionamento, de marcarmos encontros e levar bolos até em comemoração de 1 ano a pessoa nem sequer ir me ver, sendo que estava no mesmo bairro que eu, porque segundo a pessoa, ele não tinha tempo, estava muito ocupado, esses são alguns acontecimentos.

Foram tantas migalhas que aceitei, que só percebi mais a frente, como quando eu só recebia flores, para desculpa-lo de erros que havia cometido e eu ainda tinha que agradecer e de preferência postar para mostrar que ele era um ótimo namorado, mas sem dizer que era por mais um pedido de desculpa. Enquanto estávamos bem, eu nunca recebi nenhuma flor dele.

Com o passar dos dias, meses, começou a cansar, me frustrar , eu queria poder ser inteira, ter algo inteiro e não ter que lutar sozinha para fazer dar certo.

Chegou o momento onde mesmo estando com a pessoa, eu me sentia sozinha.

Não por uma atitude, mas sim pela soma de todas as coisinhas que foram desgastando, decidi por um fim. Havia cansado de criar expectativas de que dali viria um amor completo, de dar o meu melhor e receber metades, de não ser recíproco na intensidade.

Se eu sofri com o fim? Sim e muito. Mas entre escolher um meio amor e o amor próprio por inteiro, escolhi o amor próprio. Eu simplesmente me amei e fui embora.

Para muitos o amar, virou apenas um clichê que inspira as músicas românticas, algo inexistente ou até mesmo sem sentido e forçado. Mas o amor não deve ser forçado ou até mesmo implorado, isso não deve ser mendigado e sim recebido e dado de boa vontade.

Amar não é pros fracos ou para as pessoas mornas. No amor é quente ou frio, ele não é para ser de metades.

Como “Cristã no século XXI”, aconselho a se você estiver num relacionamento assim, baseado em apenas receber migalhas, se ame e saia disso, não faz bem para você.

Esse sentimento é para alegrar e fazer o outro feliz, para trazer cumplicidade, amizade, ombro amigo em todos os momentos, ter carinho, atenção, cuidado e tantas outras coisas para o bem de ambos.

Se não é isso que tem acontecido, não continue para não se ferir mais. Siga o seu caminho, valerá mais a pena.

O amor é para transbordar e para isso os dois precisam ser inteiros.


Obs: Se essa imagem for sua, nos comunique.

Posts recentes

Ver tudo

Comments


© 2020  por Cristã no século XXI. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page